belo monte e as
profecias do fim do mundo
os impactos da hidrelétrica no rio xingu, 11 anos depois
frentes de atuação
Territórios

A Frente de Ação Territorial tem a missão de articular e apoiar a organização da população nas áreas e regiões em que trabalhamos territorialmente, incentivando a criação e a formação política dos Núcleos Guardiões do Xingu. Atua prioritariamente junto às comunidades ribeirinhas, pescadoras, indígenas e agricultoras na defesa de direitos, denúncia de violações e na construção dos planos de vida,  trabalhando resistências e alternativas produtivas com os Núcleos 

Incidência Institucional

A Frente de Incidência Institucional atua prioritariamente com incidência política e participação ativa nos espaços e debates acerca de políticas públicas de interesse ou que atingem o público com o qual trabalhamos. Recebe denúncias de pessoas, comunidades e territórios ameaçados e encaminha os processos junto a órgãos como Defensorias Públicas, Ministérios Públicos, Vara Agrária e outros

Mulheres e juventude

A Frente Mulheres e Juventude tua prioritariamente na organização de mulheres e jovens em Altamira e em outros municípios da Transamazônica; no combate às violências que vitimam as mulheres; no intercâmbio entre mulheres e jovens do campo e da cidade; na articulação dos movimentos de mulheres regional, nacional e internacional; na criação de redes de cuidado e proteção, e na promoção da autonomia econômica.

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nossa história

O rio Xingu, no trecho conhecido como Volta Grande, era um lugar mágico. Lar de centenas de ribeirinhos, pescadores, indígenas e pequenos agricultores, é uma região com uma ecologia única e faz parte das Áreas Prioritárias para Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. Mas acima de tudo, a região tem sido palco de lutas históricas contra abusos e violações de direitos humanos e ambientais, e berço de grandes processos de resistência.

Infelizmente, porém, nem toda garra, coragem, revolta e organização do povo do Xingu conseguiram barrar a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, cujo projeto havia sido desenhado na ditadura militar e foi desengavetado e remodelado no início do governo Lula.

Em 2008, já concretamente ameaçados, os povos do Médio e do Alto Xingu realizaram o segundo encontro dos povos contra o barramento do rio, chamado Xingu Vivo para Sempre. E essa articulação foi aos poucos se fortalecendo, conformando o que se tornou o Movimento Xingu Vivo para Sempre.

Na última década, o Xingu Vivo e o povo beiradeiro, com apoio de amigos e aliados locais, nacionais e internacionais, travou uma batalha épica contra a destruição do Xingu e da vida de sua gente. Belo Monte foi construída a um alto preço para o povo brasileiro. Não só porque foi a obra mais cara da história do país – mais de R$ 30 bilhões -, mas também porque o impacto causado, que vitima especialmente os diretamente atingidos mas não só, vai se fazer sentir por muito tempo.

Ao mesmo tempo, a Volta Grande sofre com a ameaça da construção de um complexo ainda mais nocivo: o projeto de mineração Belo Sun, que pretende se instalar na região da Ressaca e ser a maior mina de ouro a céu aberto do país.

Ao povo do Xingu, e ao Movimento Xingu Vivo para Sempre, só resta lutar e resistir.