Populações atingidas por Belo Monte ocupam canteiro e fecham transamazônica

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Cerca de 300 indígenas, pescadores e ribeirinhos da bacia do rio Xingu estão acampados pacificamente, desde a madrugada de hoje, no canteiro de obras de Belo Monte para exigir a paralisação das obras da usina hidrelétrica, em Altamira, no Pará.  A rodovia Transamazônica, na altura do quilômetro 50, também foi interditada. O protesto não tem prazo para terminar.
“Diante da intransigência do governo em dialogar e da insistência em nos desrespeitar, ocupamos a partir de agora o canteiro de obras de Belo Monte e trancamos seu acesso pela rodovia Transamazônica. Exigimos que o governo envie para cá um representante com mandado para assinar um termo de paralisação e desistência definitiva da construção de Belo Monte”, diz a declaração dos Povos do Xingu contra Belo Monte.
“Belo Monte só vai sair se cruzarmos os braços. Não podemos ficar calados. Temos que berrar e é agora”, disse Juma Xipaia, liderança indígena Xipaia, uma das etnias afetadas por Belo Monte. “Somos guerreiros e não vamos pedir nada ao governo, mas exigir o que a Constituição nos garante. Nossos antepassados lutaram para que nós estivéssemos aqui. Já foram feitos vários documentos, várias reuniões e nada mudou. As máquinas continuam chegando”.
“É uma vergonha a maneira como nosso próprio governo nos tratou, com contínuas mentiras e negando-se ao diálogo com as comunidades afetadas”, disse Sheyla Juruna, liderança indígena do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, que foi para Washington participar de uma reunião promovida pela Comissão interamericana de Direitos Humanos. “Estou horrorizada por ver como somos tratados em nossa própria terra sem ter sequer o direito de sermos consultados sobre esse horroroso projeto”, acrescentou durante coletiva na sede da OEA. Convocado pela CIDH para se explicar sobre Belo Monte, o governo brasileiro se negou a participar.
Veja abaixo a nota do seminário e da ocupação de Belo Monte
 

Declaração da Aliança do Xingu contra Belo Monte

“Não permitiremos que o governo crie esta usina e quaisquer outros projetos que afetem as terras, as vidas e a sobrevivência das atuais e futuras gerações da Bacia do Xingu”

Nós, os 700 participantes do seminário “Territórios, ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”; nós, guerreiros Araweté, Assurini do Pará, Assurini do Tocantins, Kayapó, Kraô, Apinajés, Gavião, Munduruku, Guajajara do Pará, Guajajara do Maranhão, Arara, Xipaya, Xicrin, Juruna, Guarani, Tupinambá, Tembé, Ka’apor, Tupinambá, Tapajós, Arapyun, Maytapeí, Cumaruara, Awa-Guajá e Karajas, representando populações indígenas ameaçadas por Belo Monte e por outros projetos hidrelétricos na Amazônia; nós, pescadores, agricultores, ribeirinhos e moradores das cidades, impactados pela usina; nós, estudantes, sindicalistas, lideranças sociais e apoiadores das lutas destes povos contra Belo Monte, afirmamos que não permitiremos que o governo crie esta usina e quaisquer outros projetos que afetem as terras, as vidas e a sobrevivência das atuais e futuras gerações da Bacia do Xingu.
Durante os dias 25 e 26 outubro de 2011, nos reunimos em Altamira para reafirmar nossa aliança e o firme propósito de resistirmos juntos, não importam as armas e as ameaças físicas, morais e econômicas que usaram contra nós, ao projeto de barramento e assassinato do Xingu.
Durante esta última década, na qual o governo retomou e desenvolveu um dos mais nefastos projetos da ditadura militar na Amazônia, nós, que somos todos cidadãos brasileiros, não fomos considerados, ouvidos e muito menos consultados sobre a construção de Belo Monte, como nos garante a Constituição e as leis de nosso país, e os tratados internacionais que protegem as populações tradicionais, dos quais o Brasil é signatário.
Escorraçadas de suas terras, expulsas das barrancas do rio, acuadas pelas máquinas e sufocadas pela poeira que elas levantam, as populações do Xingu vem sendo brutalizadas por parte do consórcio autorizado pelo governo a derrubar as florestas, plantações de cacau, roças, hortas, jardins e casas, destruir a fauna do rio, usurpar os espaços na cidade e no campo, elevar o custo de vida, explorar os trabalhadores e aterrorizar as famílias com a ameaça de um futuro tenebroso de miséria, violência, drogas e prostituição. E repetindo assim os erros, o desrespeito e as violências de tantas outras hidrelétricas e grandes projetos impostos à força à Amazônia e suas populações.
Armados apenas da nossa dignidade e dos nossos direitos, e fortalecidos pela nossa aliança, declaramos aqui que formalizamos um pacto de luta contra Belo Monte, que nos torna fortes acima de toda a humilhação que nos foi imposta até então. Firmamos um pacto que nos manterá unidos até que este projeto de morte seja varrido do mapa e da história do Xingu, com quem temos uma dívida de honra, vida e, se a sua sobrevivência nos exigir, de sangue.
Diante da intransigência do governo em dialogar, e da insistência em nos desrespeitar, ocupamos a partir de agora o canteiro de obras de Belo Monte e trancamos seu acesso pela rodovia Transamazônica. Exigimos que o governo envie para cá um representante com mandado para assinar um termo de paralisação e  desistência definitiva da construção de Belo Monte.
Altamira, 27 de outubro de 2011


(Fotos: Ivan Canabrava/Illuminati Filmes)

Fotos disponíveis em alta resolução:
NOTA: O uso das fotos é livre desde que o crédito seja citado nesse formato: © Ivan Canabrava/ Illuminati filmes
Legendas
bm1 – Caiapó em frente ao canteiro de obras ocupado de belo monte
bm1a – Indígena com arco e flecha em frente a canteiro ocupado
bm2 – Guerreiro indígena pinta o rosto antes da ocupação de Belo Monte
bm3 – Guerreiro indígena pinta o rosto antes da ocupação de Belo Monte
bm4 – Grupo indígena em frente à estrada que dá acesso ao canteiro de obras de Belo Monte
bm5 – Grupo indígena faz pajelança após invasão do canteiro de obras de Belo Monte
bm6 – Indígena manda sms para tribo falando sobre ocupação
bm7 – Caiapós fumam cachimbo após ocupação
bm8 – Índio se pinta no nascer do sol se preparando para a ocupação
bm9 – Indígena observa grupo ocupando canteiro de obras
bm10 – Índio com arma em frente ao canteiro de obras

Comments (33)

Muito Bom! Há um tempo para falar/negociar e há um tempo para lutar.
tem alguém com câmera filmando? Os documentaristas Kisedje irão? E bom fazer uns boletins audiovisuais para alimentar os canais de comunicações, envio link de um canal de comunicação Guarani que pode ser usado se precisar http://www.tekoavirtualguarani.net.
me desponho para ajudar grande abraço.

Obrigada por estarem lutando por nossos pulmões! Apoio e envio minhas mais altas vibrações para que persistam e vençam! Unidos serão forte sempre!

Como podemos, à distância, colaborar com a ocupação? De que vocês estão precisando e para quem podemos enviar?

Joana, compartilho com você a duvida. Não podemos falar muito além da indignidade que ficamos. O que fazer? Moro no Sul…como podemos ajudar? Abraços. Luiz Delfino

tem o site http://www.movimentogotadagua.com.br/ é tipo um abaixa assinado contra isso

Alberto G. Cardoso

Neste momento crucial para todo um povo e uma nação, é preciso confiança, respeito, verdade, o que leva a união. Pois a luta podemos dizer que é entre o construtivo e o destrutivo, aqueles que querem a vida com vida e os que querem a grana pela grana, Temos que vê que a luta é desigual pois a maioria do nosso congresso e senado são de pessoas corruptas, imundas, sem vida. Este tipo de pessoas é que assassinaram : Ghadhi, Zumbi, Cristo, Jonh Lenom, Luter quing, Chico Mendes, Irmã Doroti e muitos outros, eles são capazes de tudo. Pois tem pacto com a energia do diabo.
Muita Paz a todos estes povos e que Deus abençoe a todos em sua luta pela vida.

Ao ler essa reportagem meu sangue indigena gritou forte e as lagrimas escorregam facil pela minha face! Como queria estar ai com vcs meus irmaos brasileiros e amados , como gostaria em nome de minha avo India Zefa! forca e vamos lutar ate ofim!

Estou tocado com tanta força, tanta luta. Queria muito estar aí, para integrar esse movimento de vida, cidadania e humanidade. Obrigado a tod@s vocês que defendem, neste momento, parte importante de nossa história e do futuro de nosso planeta.

Apoio e desejo sucesso nesta luta insana.

estou orgulhosa pela resistência dos povos do Xingu! Enquanto houver resistência haverá luta!

Mayalú Txucarramãe

A todos que estão aí, muita força e não desistam. Nós Mebengokre não podemos desistir nunca!!!!!

Somos todos indios. Por favor, continuem enviando informações. Vou tentar espalhar essa notícia em todas as redes de amigos e jornalistas que conheço.

acabo de chegar hoje de um importante encontro em Brasilia chamado o Conselho Internacional das 13 Avós Indigenas. Durante o Encontro varios representantes Indigenas das regiões do Cerrado estiveram presentes e alem de assinarmos todos o abaixo-assinado contra a Usina de beloMonte, discutimos muito esses assunto. Voces nao estao sozinhos, comuniquem,registrem e divulguem cada passo que muitos de nos estaremops apoiando e divulgando. Muita Luz pra vcs.

OLHEM A HISTÓRIA! Eles vão conseguir o que querem…
A Vossa Terra, Os Vossos Direitos!
Façam alguma coisa, REVOLTEM-SE, o Mundo vai Ver!
Tempo de mudanças, Chega!!!
Nosso Património, meu, teu, dos meus filhos, dos vossos.
Chegou a vossa hora, a hora de dizer basta.
A hora de mudar, tem que começar em algum sitio, alguém tem que dar o primeiro passo…
Gostava que fosse de outra forma, mas quem está do outro lado só vê as coisas de uma maneira…
Lamento muito.
No outro lado do mundo, eu estou convosco, outros estarão também…
Luis Fernandes

A construção da Usina Belo Monte é um mal necessário. Se ela não for construída, daqui a dez anos o Brasil terá parado. Aí, haverá greve geral e o povo estará culpando o governo pela falta de energia. As industrias fecharão suas portas e milhares de desempregados estarão fazendo greve e a fome campeando os lares brasileiro. Não pense que gosto de barragens. Entretanto, procuro ver um pouco mais distante para fazer um juízo de valores. Quem hoje estiver jogando pedras no governo pela cosntrução da Belo Monte; amanhã estará fazendo o mesmo contra o governo por ter deixado faltar energia

belomonte nao funcionara a sua capacidade sem construir muitos mais usinas. Nao e sustentável, e tem various alternativas

Reveja seus conceitos, não use previsões sem nexo… nosso país não depende só disso para energia, a viabilização de Belo Monte no entanto é o jeito mais fácil e lucrativo (para quem está envolvido) o que faz parte da "cultura" pregada neste país, um retrocesso ridículo enquanto poderiamos ser exemplo de fontes de energia alternativas… e não me venha com essa de mal necessário pois liste outros "mal necessários" que ja ocorreram neste mundo e suas consequencias por favor…. abra sua mente, o mundo mudou… as pessoas tem força, apenas não sabem o quão grande é a força que tem…. enquanto eu for vivo e tiver forças para mostra-las, eu irei… sugiro que tu faça o mesmo, e sinta a diferença….

A CONSTRUÇÃO DE NOVAS USINAS NÃO É PARA ATENDER A NECESSIDADE HUMANA BRASILEIRA, FALANDO EM ATENDER TODOS OS SETORES; RESIDENCIAL, INDUSTRIAL E COMERCIAL. A VERDADE É QUE É PARA DAR LUCRO A EMPRESAS DA ÁREA DE CONSTRUÇÃO, EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, TECNOLÓGICAS DE PRODUÇÃO DE MÁQUINAS, EMPRESAS COMO LIGHT, QUE PEGA CONSESSÕES DE ADMINISTRAR E COBRAR GARANTINDO O SEU LUCRO LIMPO DE DÍVIDAS ENTRE OUTROS, ABSOLUTO. VEJAMOS QUE ESTAMOS NUM MOMENTO DE EXPANSÃO DO CAPITAL PARA A ÁREA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E CONSTRUTORAS. É SÓ OLHAREM PARA O BRASIL INTEIRO EM OBRAS, POR CONTA DE VÁRIOS EVENTOS ESPORTIVOS, O QUE JÁ Ñ FOI POR ACASO ESSAS ESCOLHAS. POIS O BRASIL É A BOLA DA VEZ E COM UM DETALHE IMPORTANTÍSSIMO AO POVO BRASILEIRO QUE É TUDO FEITO COM DINHEIRO PÚBLICO (MUNICIPAL, ESTADUAL FEDERAL E BNDS) E DEPOIS ENTREGUE A EMPRESAS PRIVADAS. O BRASIL TEM A CADA ANO UM ÁCUMULO DE ENERGIA QUE PODE ATENDER A QUALQUER EMERGÊNCIA. E QUNDO TEM APAGÃO Ñ É POR FALTA DE ENERGIA, MAS POR ERROS TÉCNICOS. O QUE QUEREM É ACUMULAR ENERGIA, OU SEJA ESTOCAR E VENDER PRA QUEM PODE PAGAR MELHOR E ESTOCAR PARA EXPORTAÇÃO. NO CAPITALISMO TYDO É SEMPRE UM GRANDE NEGÓCIO, NUNCA É NADA VISTO DE ACORDO COM A NECESSIDADE DO POVO; A NECESSIDADE HUMANA. NÃO PRECISAREMOS NUNCA DE BELO MONTE, MAS PRECISAMOS NO PASSADO, AGORA NO PRESENTE E NO FUTURO COMO NUNCA DAS MATAS, DA FLORESTA AMAZÔNICA DE PÉ E VIVA!!!!!!!!! ELA SIM NA SUA FALTA PODE NOS CUSTAR MUITO CARO, PODE NOS CUSTAR A VIDA!!!!!!

Não precisamos acabar com a corrupção, ela é que esta destruindo o brasil somos a setima potencia e o 69 pais mais corrupto e são estes que estão construindo belo monte. Se consumirmos com etica justiça sobra para todos.

Aqui é uma tradução teste de francês
Les populations touchées par Belo Monte occupent un lit de la rivière et font barrage à la route Transamazonienne.
27 octobre 2011Sur le fleuve Xingu
Environ 300 personnes autochtones, des pêcheurs et des bassins de la rivière Xingu campent pacifiquement depuis les premières heures aujourd'hui sur le site de construction de Belo Monte pour exiger l'arrêt de la construction de la centrale hydroélectrique à Altamira, dans l’état de Pará, la route transamazonienne, de 50 km de long, a également été interdit. La protestation n’a aucune limite pour obtenir l’arrêt définitif du projet.

Les peuples du Xingu contre le barrage de Belo Monte déclarent :
«Face à la pression du gouvernement au non respect et au refus du dialogue avec les peuples du Xingu, dès maintenant nous occupons le chantier de construction de Belo Monte et verrouillons l'accès de la Transamazonienne. Nous exigeons du gouvernement qu’il envoie un de leur représentant afin de signer le retrait et l'arrêt définitifs de la construction du barrage Belo Monte. »

"Belo Monte ne pourra pas exister s'il traverse la rivière. Nous ne resterons pas silencieux. Nous devons crier maintenant ", a déclaré Juma Xipaia, Xipaia dirigeant indigène, l'un des groupes ethniques affectés par Belo Monte. "Nous sommes des guerriers et nous ne demandons rien au gouvernement, mais exigeons que la Constitution garantisse et respecte nos droits. Nos ancêtres se sont battus et sans eux nous ne serions pas ici. De nombreux documents ont été produits, plusieurs réunions et rien n'a changé. Les machines continuent d'affluer. "

Tarcísio, se o governo investir em sustentabilidade, não precisaremos da energia de mais usinas hidrelétricas!!!!! Destruir a vida de povos indígenas,ribeirinhos, pescadores de toda aquela região é sim uma ofensa a nossa humanidade. Ponha-se no lugar deles, pense que poderia ser sua familia! Nao podemos ter esse pensamento consumista, ja temos mil maneiras de investir em energias renováveis, mas a ganância ainda continua por liderar.
TEMOS SIM QUE IMPEDIR BELO MONTE!
E além das questõs sociais, é preciso olhar pro futuro e ver que essas construções, como já sabemos e não é de hoje, acarrentam numa destruição irreversível da nossa fauna e flora.
Num momento em que muitos falam da preservação do nosso planeta, não é possivel que você seja a favor dessa barbárie! PAREM BELO MONTE!!! QUERMOS O XUNGÚ VIVO. QUEREMOS NOSSO PLANETA, NOSSA CULTURA, NOSSO POVO: VIVOS!

É muito triste ver mais uma vez o desrespeito causado pelos objetivos econômicos desenvolvimentistas, que passam por cima de tudo e de todos. Isso precisa ter um basta! Pelo respeito à vida, pelos seres, pelos animais, pela natureza como um todo, eu apoio a causa contra a construção da usina de Belo Monte. Vamos nos unir e manifestar nossa indignação! Digam -nos como ajudá-los mais objetivamente.

Força meus irmãos! Vamos mesmo bloquear a construção desse "Belo Monstro"! Como vocês sabem a opinião da imensa maioria dos índios e indigenistas do Brasil é contra essa nefasta construção. Não precisamos de "Belo Monstro". Como se sabe, há várias alternativas técnicas viáveis para geração de energia elétrica com sustentabilidade ambiental. Belo Monte/"Belo Monstro" agride e devasta a natureza, as populações indígenas, ribeirinhas e comunidades tradicionais. Vou divulgar a luta nas minhas redes. Como podemos colaborar daqui de Brasília?

Eu sinceramente desejo saber: como o poder político e econômico acham que tem direito sobre as terras indígenas?. O Brasil é todo dos índios que desde 1500 estão sendo roubados! Me sinto muito constrangida com essa situação. Acho mesmo que o Brasil não precisa disso. Alem disso, o governo federal tem obrigação constitucional de proteger a propriedade indígena. O Dilma, toma uma atitude!!!!

Rainbow Internacional – Aldeia da Paz – FICA – ENCA è 2012. Muita força em um pequeno espaço de tempo, e pergunto a união destas forças poderá fazer algo em prol do XINGU. Tribo do Arco-Iris somando força com a indigenas. Xingu um minusculo ponto na vastidão cosmica, exixte e deve continuar existindo.

vivi muitos anos na amazonia, vi muitas tora de madeira saindo do nosso pais, p paiz dos outros, enfim pedras preciosas,folhas medicinais ou ervas medicinais, isso tenho certeza continua,agora mas essa usina. meu DEUS povo brasileiro vcs tem que participar mas , ver mas que acontece na politica . brasil esta nas maos de meia duzia de corruptos. E UMA GOTA DAGUA. sem falna e flora ,sem meio ambiente , QUE sera de nos.VAMOS DEFENDER QUE NOSSO<VIVA O BRASIL>

Wilson M.P.Júnior

Força pra vcs meu amigos.
Estive no Xingu em meados de agosto e presenciei, mais uma vez, a infinita beleza e enorme diversidade de fauna e flora deste paraíso brasileiro.
Jamais permitam que tal destruição aconteça. Só unidos poderemos encerrar este assunto de uma vez por todas e deixar o majestoso Xingu em segurança.
Não à criação desta Usina.
Deus é com vocês.

Os políticos não são mais nossos representantes, representam apenas interesses políticos próprios. Eles trabalham para nós, e não o contrário, assim temos o direito de demití-los dos cargos ou impedí-los nessa liberação da usina.

Boa noite, estamos ansiosos por colaborar, temos que agir. Tenho estudado a captação de energia eólica, que seguramente é a melhor solução. Devemos fazer como demostra o video, encaminhando nosso protesto e convocando nossos amigos e conhecidos, e depois entrar no debate por soluções que não envolvam acabar com eco sistemas, sem trégua. A Inglaterra trabalha para que daqui 20 anos, estejam consumindo somente energia gerada pelas turbinas eólicas.
No Brasil até já temos fábricas de torres e turbinas.
Este crime contra um patrimônio da humanidade tem que parar. Patrimônio da humanidade, sim. Sou a mãe que pleiteia a maternidade do filho perante o rei Salomão, não hesitaria em perdê-lo para outra, se isso lhe salvasse a vida. Temos sido manipulados a defender "o que é nosso", para que gente que não vai reencarnar aqui, prede e acabe com o paraíso que realmente deverá permanecer intacto para nossos filhos.
A partir de agora, ao menos, lutemos pelos índios, pelos ribeirinhos, pelas plantas e bichos, pela beleza que só se preservará pela nossa conscientização, estamos longe do Xingú, mas não por isso nos portemos como avestruzes, que escondem a cabeça para anão ver o perigo eminente. Não mais!

cade o povo da naçao pra tutar contra essa catastrofe………

tem que construir para gerar energia para o povo; certo belo monte. sou do acre e sei o quanto precisamos de mais geração de energia para acabar com as quedas de energia

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