Movimento Munduruku manda recado ao governo sobre demarcação de TI

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Após a publicação, nesta quarta, 29, de uma decisão do Tribunal Regional Federal ordenando à Funai que dê prosseguimento ao processo demarcatório da Terra Indígena (TI) Munduruku Sawre Muybu, no Pará, as organizações indígenas do Tapajós divulgaram um comunicado ao governo federal e à opinião pública. No documento, antecipando a repetição de anulação da decisão por manobras do governo – o que tem ocorrido em todos os processos contra a construção de hidrelétricas na Amazônia com decisão favorável às populações atingidas e ameaçadas -, os Munduruku reafirmam a intenção de prosseguir com a autodemarcação da TI. A iniciativa começou em novembro do ano passado e tem como objetivo assegurar o território independente da boa vontade do governo.

Mas o documento também alerta os órgãos do governo para o perigo iminente de conflitos com invasores detectados na Sawre Muybu, como madeireiros, garimpeiros e palmiteiros. Nesse sentido, os Munduruku exigem da Funai, do Ibama e do ICMBio a retirada destes grupos da TI

Veja abaixo a íntegra do documento:

PO 001

PO 002

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