O principal canteiro de obras da maior obra em curso no país parou novamente. Depois de oito dias de uma paralisação que reacendeu a luta contra grandes obras que impactam comunidades tradicionais, os indígenas voltaram a suspender por tempo indeterminado os trabalhos da Usina Hidrelétrica Belo Monte, na segunda-feira, 27.
Cerca de 170 indígenas voltaram a ocupar, na madrugada desta segunda-feira (27), o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará.
Filme mostra a realidade e as lutas dos atingidos pelas hidrelétricas de Belo Monte, no Brasil, e de Ilisu, na Turquia, e desconstrói o mito de que a hidreletrecidade é uma energia limpa
ISA, 24.05.2013 – O ISA está publicando, em primeira mão, uma cópia do contrato do empréstimo principal de R$ 22,5 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao consórcio Norte Energia S.A. para a construção da hidrelétrica de Belo Monte
Nesta quinta, 23, acontece em Brasília o lançamento do documentário Damocracy, um filme que, pela primeira vez, relaciona dois grandes desastres humanitários e ambientais em andamento, perpetrados por governos de dois países: no Brasil, a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, Pará, e na Turquia a hidrelétrica de Ilisu, no rio Tigre.
Os índígenas afetados por hidrelétricas no Xingu, Tapajós e Teles Pires continuam articulando a luta pelo direito de serem consultados. E precisam do apoio de todos
Depois de deixar o canteiro de Belo Monte por ordem da Justiça no último dia 9, parte dos indígenas que pararam o principal canteiro de obras da usina por oito dias permanecem na cidade de Altamira para dar continuidade aos processos de mobilização